domingo, 1 de junho de 2008

Uma ansiedade me corrói por dentro Como uma verdade um veneno lentoNão conseguirei fazer nada do que eu intento ? Sim, eu conseguirei fazer TUDOPorque o mundo é MUDOE escuta meus atosE espreita meus fatos Como um domingo Onde cai o pingo Da abençoada chuvaComo numa mão cai a luva E a certania da trovoada Vejo minha face no espelho
E sei que não existe outro parelhoAo menos no recheioLeão no ápice do céu Um livro só de poemasUm sol que esclarece (clareia) o breuEscorpião no ascendenteTouro no regente E o que fica imanenteE o que (vai) resta transcendenteUma semente Do ovo da serpente O sono da manhãDe uma chuva malsãDe (companheiros) parceiros ilhadosNos quatro cantos e sob seus (os) telhados Nas nove páginasE na sua memóriaNas sete lágrimasE na sua História J'ai pondu une chansonPour toi, en ton nomOù il y avait un sermonAux oiseaux et aux cochons J'ai creé (crié) un poèmeComme un orfèvre un diadèmeComme un artisteUn bijou Je vis dans des contrées"Ou le temps n'existe pasJe ne represente que moi-même"Et tous tes petits pas Je pense à RembrandtComme lui avait SaskiatComme Vincent (avait) ThéoComme Venus avait Mars Alfred de Musset Aurore DupinMoi isolé dans cette plageJe n'ai que le soleil, la merles nuagesEt la mémoire de ton semblant Comme Romeo avait JulietteComme la bossa-nova a JoãoComme Maurice Scève avait Pernettedu Guillet et René avait Ginette Moi j'ai le chaud le froid la pluieEt la saudade de ton regard Je m'appelle Etienne aussiComo o rap que escutava a milhãoNas ruas de SampaCom aquele brotão Como o som do DahoComo um signe d'eauComo o significado da palavra amor Como o sentido de malandragemvagabundagem, viagemcomo os seus sensos sagradossom do Nelson Coelho de Castrolinhas do Machado E eu aqui nessa Estrada sóescrevendo de pé como FernandoPessoa me banhando, me impregnandoda língua, de línguas formando meu bando respeito os artistas esse é o meu mandorespeito pra todos do rap ao mamboda areia fina ao sujo lodo vagando pelas areias da América do Suldo mundo inteiro a bagagem levea língua breve e longaa tua ronda Montevidéu Marajó o ouro transmutadoteu ouro em pójóias da coroadesejos de Jô realizados todos"viverás do suor de teu rosto"se o suor for de prazer"trabalharás de sol a sol"se o sol quiseres ver "ele sofreu pelos nossos pecados"então tá tudo liberadose tiver amor, se tiver respeito "ele sofreu pelos nossos pecados"mas não pra eu ser humilhadonão pra eu trabalhar como escravoviva Zumbi viva Che Guevara "ele sofreu pelos nossos pecados"se eu quiser aceitá-locomo figura revolucionáriacabeludo e hebreu o pirmiero punk o primeiro hippiecomo o Mickey pra Minniecomo Buda Maométudo o mais quando se tem fé e estou aqui viajando a pécomendo massa vivendo ao léusou feliz faço minhas leis vivo no céuestou em Saquarema estou na Ilha do Mel estou em Diadema estou debaixo do céuestou debaixo do sol e vou ao nortevou ao sul vou a oeste e a lestevou à vida vou à morte e enquanto eu viver que sejasob minhas próprias leispagão com fé em Deuse nada em minhas mãos a não ser a destreza que fabrica a Beleza a não ser o Amor que fabrica o Amora não ser o Prazer que fabrica o Bem-querer Boa noite mundo"Chove lá fora"São dez da manhã Atlântida, 16 de novembro de 2003Sob esse céu fabrico meu português - Ocultar texto das mensagens anteriores -Como é bom escrever bendita caneta vermelhacomo aquela canção de Mona Gadelha"Johnny vai à guerra"eu vou à tua espera sou planeta em busca de teu solsou cometa em busca de teu chãosou gameta em busca de teu pão que vida ABENÇOADAcomeço a pensar em poesiaa andar dançandoa falar cantando e no mundo vou catandoouro no lixoe fazendo coroas jóias pra tua cabeçaliberdade pra tua sentença - Ocultar texto das mensagens anteriores -INÍCIO DE TUDO Ao leitor Logo entrarás num reino distanteEntre na mente, no espírito de um irmão afastado'Inda que ame a solidão, o murmúrio das ondasAnde dentro do pensamento deste louco errante(Sagrado representante da raça Anaconda!) Tu tem que comê todo mundoE guardá quem tem mais afinidadeno teu coração Une chambre avec lucarneAu bord de la Marne I'm a ten-hours faceI have a ten-hours faceThe world to embrace Um poeta, um bardoQue usava sua pluma e seu petardoSeu bastão e seu dardo / Eu gosto do eco da noiteNo meu espírito, o mar cantaO vento silencia tudo principia no MAR Eu gosto do teu açoite, quando me olhasQuando me molhas e te queixasDo meu lobo e minha selvageriaDo meu fogo e de minha folia Estou, só na noite, nessa caravelaVagando, sinto o coice dessa donzelaQue é a Noite que era Ela Seus cabelos longos seus gestos oblongosOs rombos que faz em meu coraçãoSoltei as farpas dessa escravidão Estou só nessa cidade-fantasmaO mar ruge como o DestinoO que faço, um infinito desfraldar de Belezas Quero morrer e deixar algoQuero viver e deixar "pago"Tudo o que escrevo foi (ditado) – dilatado Pelas sereias e anjos das Profundezas Um Céu, onde existe emoçãoOnde existe água, existe preciosidadeO teu chamado e o SilêncioA Paz, amor em todas suas formasAMOR em todas suas formas Não existem normas, só se forem algumascomo a BengelOnde sóis vermelhos e negros são amarelosLaranjas lilases e violetas Onde controla o medo e a ansiedadeOnde há calma e maturidadeA alma e a real liberdade / A Morte me deixa mais forteSou o Norte, a direção inexataSou o corte de teu corpoa lata de prata que é a lua da mata A lua de hoje que nasce em fogoBrilha sob o mar dessa Cidade Perdidade Atlântida, brilha e queima e teimacomo arame farpado esporas espinhosno meu corpo Como uma sina uma TATUAGEMUma rima perfeita que todosdissessem que era a mais perfeitada humanidade porque era feita detua imageme ainda assim teria pausascomo silêncios incógnitosprofundos feitos de poços sem fundosde sóis e de indecifráveis mundoscom teu nome e o meu mundo insonecom teu telefone e o meu sobrenome eu sou algo indefinível, que seca a caneta e que as luzes se apagam, eletricidade nãofunciona mais, um navio na beira do cais eu sou um bandido da luz, algo marginalque brilha de um jeito sujoalgo anormal que parece a milha nuncanavegada de um marujo eu sou um cão ao solna cidade perdida um imã, um atol inatingível aos que não têm desejo um beijo quente de uma boca vermelhaa pele branca a energia parelhaum vendaval naquele lugar abandonadoe vazio um calafrio um desenho umasenha um frio sob o solo bem sobre o mala loucura a candura e minha vontade duraa tua fome assegura onde não há maissecura e a cura está em tuas mãos23 pares 23 pares 23 paresTampas de caneta se espalham perdidasno mundotu é tão vagabundo que não sei o que faço contigo procuro abrigo queres mearrombar ? C.D.: sim, quero deflorar tua rosa feita feita de terra, fogo, ar e mar porqueonde tens tua morada, pode ser tua man-sarda, pode ser teu mundo, teu fundo ou simplesmente teu ANDAR, foram gametas, sexos, ecos de páginas vaziaslímpidas arrancadas de verdade, vagar, errância e ALTO MAR solvitur ambulando in vino veritas, viajarnecesse est vivere non necessere, quandle soleil se couche tout amour fait mouche, je suis un vagabond fait de mots, art, mer, errance, musique, corps, voix et matières etcouleurs, can you really persuade me that I'm wrong, can you try to fake that I'M NOT SO STRONG ???

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